No mesmo ano em que Peter Jackson encerrava sua Trilogia do Anel, Eugène Green concebia uma fantasia que apostava numa trucagem mais complexa do que qualquer efeito CGI seria capaz de fazer. A magia de Green está no rigor do plano, no saber do corte e no diálogo que cada imagem de seu mundo realiza com o espectador. Ainda que seja impossível conseguir o efeito que os planos já naturalmente estáticos adquirem na projeção do filme, nada impede o deleite gerado pela contemplação de cada um de seus quadros, pois sinceramente, não há um só que não surja como um milagre.
Ótimo, Nando. Tô com Le Pont des Arts para ver qualquer dia desses…
inesquecível esse filme…
Sublime.